quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Abandono de cães e gatos em época de férias

Um pet é um companheiro para uma vida, por isso pense bem antes de presentear alguém com um animal 

Nos dias de hoje, não é difícil presenciarmos um animal sendo dado de presente de aniversário, de Dia das Crianças e em outras datas comemorativas. E agora, em período natalino, aumenta-se cada vez mais a aquisição ou adoção de animais para se presentear.

Presentear com animais é um ato que exige cuidadosa reflexão. - Flickr
Presentear com animais é um ato que exige cuidadosa reflexão.
Crédito: Flickr
Dar um animal de presente para alguém pode significar um grande problema, tanto para o dono quanto para o pet. Caso gere incômodo para a pessoa que recebeu o presente - pois ele não tem apreço por animais e não está querendo se responsabilizar pelos cuidados que um bicho de estimação exige -, o ato resulta em abandonos nas ruas das cidades, elevando as estatísticas de animais sacrificados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Comprados ou adotados no calor da emoção na época do Natal, cães e gatos muitas vezes são vistos como “brinquedos” pelas crianças que, após a fase da novidade, podem deixar a responsabilidade nas mãos dos pais, e a partir desse ponto é que o problema passa a existir.

Presentear com animais é um ato que exige cuidadosa reflexão, sejam quais forem as circunstâncias, sempre frisando que um cão vive em média de 10 a 12 anos. Quem atua nas áreas de proteção animal e saúde sabe que o resultado dessa ação muitas vezes equivale a uma triste sentença para o animal.

Depois das épocas de festas, centenas de animais são encontrados em situação de abandono em parques, portas das casas, feirinhas de adoção, pet shops, faculdades de medicina veterinária e em clínicas. E, infelizmente, este número vem crescendo cada vez mais.

Posse responsável


Uma boa convivência começa antes que o cão ou gato entre em nossas casas. Cada um dos membros da família deve estar de acordo, pois a colaboração por parte de todos será essencial.
Além de tempo, quem tem um pet em casa precisa de dinheiro suficiente para todos esses cuidados. Há evidências que a crise na economia contribuiu para o aumento no abandono de animais de raça nas grandes cidades.

Raças “da moda” ou com apelo na mídia podem não ser adequadas ao espaço da casa ou estilo de vida dos novos donos. Isso sempre deve ser pesquisado antes da aquisição do animais.

Um grande exemplo que pode ser citado é o aumento de dálmatas nos EUA, adquiridos por impulso na época do filme 101 Dálmatas, promovendo a abertura de entidades que se ocupam exclusivamente com o problema do abandono de animais dessa raça. Eles pagam o preço do sucesso de seus colegas no cinema, infelizmente.

Existem centenas de animais à espera de adoção, sob a guarda de entidades de proteção e centros de controle de zoonoses, precisando apenas de uma chance para viver. Alguns pet shops oferecem cães e gatos para adoção.

Nesses casos, é fundamental que o animal tenha passado por triagem veterinária, que esteja vacinado e, de preferência, castrado. Portanto, não caia na tentação de comprar um animal como presente de Natal por um simples impulso, sem saber se o presenteado realmente terá condições de arcar com os 10 anos de vida de um animalzinho, pois é um ser vivo e que, como nós humanos, demanda respeito e carinho.

Fonte: PetMag

Estabanado, cão de 127 quilos conta com apoio financeiro de vizinhos para pagar tratamentos sempre que se machuca

(Foto: Grosby Group)

Em 2008, enquanto brincava, Sansão se machucou. Sem dinheiro para pagar a cirurgia de tendão que uma das patas do dog alemão de 127 quilos precisaria passar, os donos do bicho recorreram ao jornal local de Lincolnshire, na Inglaterra. Um apelo publicado nas páginas do periódico rendeu uma poupança equivalente a R$ 11,5 mil para custear o tratamento do bicho.

Recentemente, o casal de aposentados Ray e Julie Woods precisou estampar a foto de Sansão novamente na mídia. Desta vez, durante um passeio, o grandalhão quebrou uma das patas. “Estamos tratando o cachorro com gelo e curativo. Não podemos pagar a radiografia que o veterinário precisa fazer para verificar o estado da pata de Sansão”, contou o casal ao jornal Daily Mail desta terça-feira (20/12).

Em entrevista, Julie afirmou que, devido ao seu tamanho, Sansão, que foi nomeado o maior cão da Grã-Bretanha, tem hábitos de humano. “Ele se senta sobre uma cadeira para comer na mesa de jantar e adora assistir televisão jogado no sofá”. Segundo a britânica, não é costume do cachorro destruir objetos particulares da família, “mas nada pode estar no caminho dele”.

Fonte: Planeta Bicho

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quero colo


Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções.
Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros ... quero parar de me doar e começar a receber.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos... e vou... dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Como ajudar seu filho a lidar com a morte de um pet

Animais de companhia proporcionam amor incondicional à família que os acolhe, e deixam um vazio quando partem, principalmente para os pequenos que ainda não tiveram esse tipo de experiência


Perder um bichinho de estimação é uma experiência muito dolorosa mesmo para adultos, muitas vezes, já calejados pelo sofrimento. Quem sempre conviveu com cães e gatos sabe que, infelizmente, eles passam pela vida de uma família e um dia vão embora.
Mas uma criança não compreende o caráter relativamente efêmero dessa relação; muitas nem sequer se lembram de suas vidas sem o animal. Portanto, lidar com a morte de algo tão querido costuma ser uma experiência mais traumática para os pequenos, talvez a primeira que têm de enfrentar.

Crianças necessitam de mais tempo para superar a perda - Flickr/CC - julochka
Crianças necessitam de mais tempo para superar a perda
Crédito: Flickr/CC - julochka
Diga a verdade

Alguns pais tentam preservar seus filhos da dor da perda e não falam da morte do animal ou não são honestos sobre o que realmente aconteceu. É comum o uso de eufemismos como “ele foi embora” ou “foi dormir”, por exemplo. Isso pode deixar a criança ainda mais confusa, com medo e traída quando ela finalmente descobre a verdade. É melhor ser franco com seu filho e permitir que ele tenha a oportunidade de sofrer do seu jeito. Portanto, diga-lhe, com uma voz suave e sem a presença de outras pessoas, que o bichinho morreu.
Escolha um lugar familiar à criança, como seu quarto e explique que ele não voltará mais, e que isso não é culpa dela.
Conte como ele morreu; de doença ou velhice, e responda a todas as perguntas que a criança fizer aberta e honestamente. Fale que é natural sentir-se triste e com raiva, e que perder um animal é uma experiência difícil. Dê a ela a oportunidade de conversar com você a respeito do que está sentindo.

Compartilhe seu sofrimento

Seja sincero também sobre sua própria dor, não tente escondê-la. Se você passou por uma experiência semelhante na sua infância, conte ao seu filho, diga como se sentiu na época e mostre uma foto sua com seu pet, se tiver. Ao compartilhar sua história e mostrar seu sofrimento atual, o pequeno vai sentir-se menos sozinho.

Respeite o tempo da criança

Luto é um processo, não um evento. Por isso, dê a seu filho o tempo necessário para que possa superar a dor. Deixe que ele chore não o force a sentir-se melhor. Também não lhe diga que já está crescido o bastante para se deixar abater. Crianças precisam de mais tempo para digerir a morte.

Dê ao pequeno a chance de dizer adeus a seu pet

Se a criança desejar, realize uma cerimônia de despedida do animal; um ritual pode ajudá-la a aceitar a morte como um fato consumado. Você pode sugerir-lhe que escreva uma carta de despedida ou, se for muito pequena, que faça um desenho.

Não se apresse em dar outro animal

Espere até acolher um novo pet; você poderá causar mais danos do que benefícios, e é bem provável que a criança se sinta ressentida ou culpada. Lembre-se de que, mesmo depois de anos, a criança ainda vai precisar conversar e recordar velhas histórias do animal que perdeu.

Fonte: PetMag

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Animal não é brinquedo! Sente Fome, Dor e Medo.

Está chegando o Natal, e muita gente gosta de presentear as pessoas com animais. Algo que não é certo, porque os animais não objetos ou brinquedos. Adquirir um animal é algo muito sério, tem que haver responsabilidade. Ao dar um animal de presente á outra pessoa, você não sabe se ela irá cuidar corretamente, ou até mesmo se a pessoa gosta e tem paciência com o animal. O que no final sempre acaba gerando o ABANDONO. E também á pais, principalmente os pais, que presenteiam seus filhos com animais. Criança não tem responsabilidade, ela enxerga o animal como um brinquedo, e quando ele perde a graça, acaba sendo descartado. Então vamos ter bom senso. Neste Natal não deêm animais de presente.

Vida Não é Brinquedo, Animal Não é Presente.