terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ossos podem provocar sérios danos ao seu amigo

Em meio à onda de dietas mais saudáveis, alguns donos optam por alimentar seus pets com uma dieta mais natural. Mas é preciso ficar atento para não comprometer a saúde do animal


A imagem de cão com seu ossinho é emblemática; há muito tempo esse animal é associado com seu petisco preferido. Não é à toa que a propaganda explora esse símbolo. Entretanto, o consumo de ossos, digamos, “naturais”, provenientes da carne consumida pelos humanos, pode causar muitos problemas de saúde para seu pet.

Petisco pode causar ferimentos na boca e até asfixia - Flickr/CC – Stefan Sager
Petisco pode causar ferimentos na boca e até asfixia
Crédito: Flickr/CC – Stefan Sager
Frango, o maior inimigo

De acordo com a médica veterinária Julie Damron, o consumo de ossos é prejudicial aos cães e pode até lhes causar a morte. Ossos são muitos quebradiços, frágeis, e podem formar objetos pontiagudos quando mastigados, o que provoca feridas na boca e no intestino. E a ação de mastigar ossos duros é capaz de provocar um desgaste nos dentes e até sua fratura. O mais prejudicial é o proveniente do frango.
Os fragmentos desse tipo de comida podem ficar alojados em vários locais. No céu da boca causa incômodo, mas é fácil de ser removido. Já quando se localizam na garganta do cão, este fica sujeito a ter uma asfixia; no intestino, além de lesionar os órgãos, acarreta uma obstrução que, por dificultar a passagem de sangue, leva à morte dos tecidos. Nesse caso, uma cirurgia é necessária para remoção da parte afetada.

Petisco sintético


Os ossinhos feitos para cães, sintéticos, também podem causar danos, especialmente se grandes pedaços forem engolidos. Tenha certeza de você está dando o tamanho correto ao seu amigo, e não o quebre em pedaços menores. Se o cão consumir esse petisco aos poucos, ele não terá problemas.

É melhor prevenir...

É preciso também supervisionar seu pet quando der a ele, pela primeira vez, qualquer coisa comestível. Veja como ele manipula o alimento por alguns dias e se apresenta algum sintoma como falta de apetite, diarreia, gases, pois ele pode ser sensível a algum tipo de alimento. Com essas precauções, você evitará uma série de problemas de saúde a seu amigo. Tenha em mente de que qualquer novo produto introduzido em sua dieta pode causar problemas digestivos.

Fonte: PetMag

sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Poderiamos casar. Teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegariamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos. Caio F. Abreu

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cães sabem distinguir o certo do errado?

Segundo pesquisas, eles têm senso de moral e manifestam seu descontentamento quando tratados injustamente por seus responsáveis.

Quem tem cachorro sabe: quando eles fazem o que não devem, como revirar o lixo ou comer sapatos e são flagrados, se denunciam com aquela carinha de travessura.
Canídeos aprendem códigos sociais ainda jovens - Flickr/CC – Andrew Morrell
Canídeos aprendem códigos sociais ainda jovens
Crédito: Flickr/CC – Andrew Morrell
Segundo estudos recentes, é bem provável que os cães tenham como característica evolucionária o senso de justiça, e discriminem o certo do errado.“As pessoas têm a tendência de fazer uma rígida divisão entre humanos e não-humanos”, diz Marc Bekoff, professor emérito de ecologia e biologia evolutiva da Universidade de Colorado e co-fundador do Etólogos para um Tratamento Ético aos Animais, “mas há muitas evidências de que os animais tenham senso de moralidade”, diz o etologista.

Lobos e coiotes

Bekoff afirma que a moral evoluiu como um traço característico nos mamíferos, e baseou sua tese na observação de lobos e coiotes.

Esses canídeos vivem em grupos governados por rigorosas regras. O pesquisador observou atos de altruísmo, tolerância, perdão, reciprocidade e justiça, que se evidenciavam no modo como brincavam entre si.

Os canídeos aprendem códigos sociais de conduta quando ainda são jovens, através de jogos. Quando vão brincar, eles se deitam com a barriga para cima, numa posição submissa. Durante a brincadeira, os membros mais fortes se revezam com os mais fracos na posição dominante, dando a estes a chance de "ganharem" o jogo.

Também mordem com menos força de modo a não machucar o parceiro. Se um deles morde, acidentalmente, com mais força, pede "desculpas", deitando-se, como se quisesse dizer que aquilo não passa de uma brincadeira.

Cães 

Os cachorros vieram dos lobos, e deles, herdaram o sentimento de justiça. “Eles têm a capacidade de diferenciar o certo do errado; é possível observar isso quando vemos um cão chamando outro para brincar num parque”, diz o cientista. E, ainda que haja uma disparidade entre a força e o tamanho dos cachorros, o maior saberá adaptar-se a essa condição. Ele sabe que seria injusto tirar vantagem da situação.

Experimentos na Universidade de Viena também mostraram que cães ficam chateados com um tratamento injusto por parte dos humanos. Na pesquisa, os animais ficavam felizes em fazer truques, como dar a patinha, mas não receber recompensa em troca.

Mas o entusiasmo deles diminuía quando viam que outros recebiam comida depois de fazer os truques. Os cães preteridos mostravam sinais de angústia e estresse, como latir ou grunhir. Os pesquisadores afirmam que eles ficavam chateados por ter sido tratados injustamente.

A moral dos animais é um assunto complexo, e mais pesquisas são necessárias para se saber quando e de que forma ela se manifesta. "O pouco que nós sabemos sobre o comportamento dos animais nos leva a concluir que eles são muito mais desenvolvidos do que pensávamos ou que julgávamos", analisa Bekoff.

Fonte: PetMag

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cão chama atenção na China ao ficar guardando túmulo de dono

Cena ocorreu em aldeia na província de Shandong.
Dono Lao Pan morreu no início deste mês aos 68 anos.

 

Um cão tem chamado atenção em uma aldeia na província de Shandong, na China, por ficar guardando o túmulo de seu dono. O animal pertencia a Lao Pan, que morreu no início deste mês aos 68 anos, segundo reportagem da emissora de TV "Sky News".

Cão tem chamado atenção por ficar guardando o túmulo de seu dono. (Foto: Reprodução/YouTube)
Cão tem chamado atenção por ficar guardando o túmulo de seu dono. (Foto: Reprodução/YouTube)
Por sete dias, o cão foi visto ao lado da sepultura. Como o animal estava sem comer, moradores o levaram de volta à aldeia e lhe deram comida. No entanto, após comer, o cachorro acabou voltando para o cemitério.

Agora, os moradores estão levando água e comida para o cão regularmente e pretendem colocar uma casinha para o animal junto ao túmulo de seu dono.

Fonte: G1

Me lembrei do Hati, do filme Sempre ao Seu Lado