terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fotos Recentes da Pantera e Lili








Lindas da mamãe :D Não vivo sem elas.

Pets auxiliam no tratamento de mulheres com AIDS, segundo pesquisa

Cuidar de cães e gatos faz com que pacientes tenham um maior comprometimento no tratamento da doença



Que cães e gatos são ótimos companheiros e estão com seus donos nos momentos bons e ruins, todo mundo sabe. Pets têm um impacto tão positivo na vida das pessoas, que exercem também o papel de terapeutas. São levados a hospitais e asilos e dão alento a aqueles que mais precisam de atenção e carinho.
Animais de estimação têm um papel importante no bem-estar de pacientes com doenças crônicas - Flickr/Creativve Commons - LeucippusAnimais de estimação têm um papel importante no bem-estar de pacientes com doenças crônicas
Crédito: Flickr/Creativve Commons - Leucippus
E uma nova pesquisa da Escola de Enfermagem Frances Payne Bolton, da Universidade Case Western, em Ohio, constatou que ter um cão ou um gato também ajuda mulheres portadoras de HIV a lidarem melhor com a doença. Esses amigos peludos dão o suporte e prazer que as auxiliam a ter um maior comprometimento com o tratamento e uma vida mais saudável.
De acordo com a professora de enfermagem e autora da pesquisa, Allison R.Webel, “pets podem ser um ótimo suporte para pacientes que tem de conviver com doenças crônicas”.
Bichinhos de estimação têm um papel central na organização das tarefas diárias de mulheres com AIDS, descoberta que deixou Webel um tanto quanto surpresa.
A pesquisadora descobriu o quão valiosos os animais podem ser quando perguntou a 48 mulheres como elas permaneciam saudáveis.
“Pets – em especial cães – deram a essas mulheres o sentido de suporte e prazer”, diz a pesquisadora. “Cachorros sabem quando estamos de mau humor; ele sabe que estou doente, e em todo lugar que eu vou, ele vai junto.
Ele quer me proteger”, afirma uma portadora de HIV. Mas quem tem um gato também compartilha da mesma opinião. “Quando estou com dores e me sentindo mal, ele está perto de mim.”, diz outra paciente.
O estudo é focado em como pets ajudam mulheres portadoras de HIV, mas Webel afirma que ter um animal de estimação pode ajudar pacientes com outras doenças crônicas.
Fonte: PetMag

Chuvas aumentam risco de leptospirose em pets

Fique de olho: doença infecciosa é transmitida pelo contato com a urina dos ratos e tem o índice de casos aumentados na época de enchentes e alagamentos



De acordo com o diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani, o período de chuvas deve elevar o número de casos de leptospirose em pets. A bactéria leptospira interrogans é eliminada na urina dos animais doentes ou portadores e bastante sensível ao sol e ambiente seco, porém sobrevive em ambientes úmidos e sem sol. “A água das chuvas ajuda na disseminação da bactéria que, quando entra em contato com mucosa ou pele com ferimentos, passa a contaminar um novo indivíduo”, explica.
Chuvas aumentam risco de leptospirose em gatos e cachorros - FlickrChuvas aumentam risco de leptospirose em gatos e cachorros
Crédito: Flickr
Segundo a Secretária Municipal de Saúde de São Paulo, no ano de 2011 a Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde) recebeu 1.714 notificações de casos de leptospirose, porém, 262 confirmados, e entre eles foram registrados 37 mortes. Apesar de não fazerem parte das estatísticas, os animais de companhia podem ser afetados pela doença. “Os roedores são reservatório da doença, ou seja, possuem a leptospira, mas não ficam doentes. Eles se alimentam de restos de comida, rações ou mesmo de fezes de animais e podem deixar sua urina nestes locais favorecendo a contaminação dos animais de companhia”, alerta Quinzani. O especialista diz ainda que o animal doente também passa a eliminar a bactéria pela urina. Assim, o contato com essa urina, água contaminada, utensílios contaminados ou sangue do animal doente pode transmitir a doença a humanos e a outros cães.
Os primeiros sintomas da doença são febre, depressão, perda do apetite, vômito, desidratação, mucosas congestas, icterícia, urina escura e dor renal ou muscular. Esses dois últimos podem ser notados nos animais através da mudança de comportamento. “Na evolução da doença, observa-se insuficiência renal, insuficiência hepática, hemorragias, lesões na pele e hematomas pelo corpo, úlceras na boca e língua e, em casos raros, necrose na ponta da língua. Ocasionalmente, observa-se aborto, meningite e a inflamação intra-ocular comprometendo total ou parcialmente a íris”, completa.
Ao notar estes sintomas em cães e gatos, mesmo que eles não tenham tido contato com água de alagamento ou enchentes, procure imediatamente um médico veterinário e isole outros animais da casa. “Se o animal realmente estiver doente e não receber o tratamento adequado certamente virá á óbito”, diz. “Em caso de confirmação da doença, a família deve também procurar orientação com um infectologista sobre os cuidados e exames necessários para as pessoas que tiveram contato com esse animal”.
Outra dica importante e alimentar o animal em horários determinados, não deixando a ração à vontade e retirando os restos depois que o animal terminar a refeição, pois os restos de alimento atraem os roedores. “Lavar o ambiente dos cães com cloro; evitar acúmulo de lixo e restos de comida que atraem os roedores; não permitir o acúmulo de água parada ou ambientes úmidos e fechar buracos entre telhas e rodapés também são atitudes que auxiliam no controle de roedores”, complementa.
Para Quinzani, as medidas preventivas são simples e incluem cuidados com a saúde, alimentação e com o ambiente em que o animal vive. A imunização anual ou semestral dos cães está no topo da lista de providências a serem tomadas. “O mercado disponibiliza várias opções de vacina que incluem a proteção contra a doença”, esclarece.
Fonte: PetMag

Foo Fighters - Clipe Oficial de These Days

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Veterinário cola pata de cão com Super Bonder no interior de SP


Radija, 4 meses, pode precisar amputar a pata (Foto: Géro Bonini/Terra)
Uma dona de casa denunciou um veterinário de ter colado com cola instantânea a pata de uma cadela da raça poodle, de 4 meses, que havia sofrido uma fratura em São Manuel (259 km de São Paulo). Agora, o animal corre o risco de ter o membro amputado.
“Levei a Radija ao pet shop, e lá o veterinário atendeu ela em cima do balcão mesmo. Ele disse que não poderia fazer nada, que era uma fratura e teria que imobilizar. Pegou um tubo de Super Bonder e utilizou para colar a patinha dela e depois prender a perninha contra o peito”, afirmou Kelly Cristina, que ainda relatou ele cobrou, além da consulta, o dobro do preço do tubo da cola. “O outro veterinário disse que só poderia rir do que foi feito, que não era correto esse tipo de tratamento e que deveríamos tirar toda a cola, fazer uma radiografia e medicar a cadelinha”, disse ela.
O filhote ficou com a parte do corpo grudada pela cola queimada. Além disso, pelo e pele da região caíram. Kelly registrou um boletim de ocorrência por maus-tratos contra o veterinário, e a polícia de São Manuel abriu investigação para apurar a denúncia.
Veterinário diz que já usou cola outras vezes
O veterinário Airton Romão, responsável pelo pela aplicação da cola instantânea, disse que é um procedimento comum no meio veterinário e afirmou que não cometeu crime. “Já fiz esse tipo de tratamento por diversas vezes. Sou formado há mais de 30 anos pela Faculdade de Medicina Veterinário da Unesp de Botucatu. Já tratei, com eficiência, desta maneira cabritos, aves e tartaruga. É algo comum para fraturas. O esparadrapo, tão utilizado na Medicina, também tem cola, mas é com menor intensidade. O que eu precisava neste caso era algo mais forte e utilizei o Super Bonder, com consentimento da tutora do animal. Mas essa cola deveria ter ficado 30 dias, agora não sei a maneira que foi retirada da cachorrinha, que certamente deve ter ficado machucada”, afirmou.
Ele não concordou com a acusação de maus-tratos. “Maus-tratos? Para mim é o contrário. Estava cuidando do animal, mas depois o caso foi passado para outro veterinário, que assumiu as responsabilidades”, disse.
A reportagem entrou em contato com o grupo de docentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu, que afirmaram que existem trabalhos na literatura veterinária sobre o uso de colas instantâneas em fraturas, mas todos em caráter experimental e com resultados controversos. Os docentes ainda afirmaram que a faculdade não utiliza tal procedimento em seus atendimentos e estão à disposição para cuidar da cadela Radija.
Fonte: Terra

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Filme inspira cantor Jason Mraz a adotar uma dieta vegana

Foto: Forks Over Knives

Mais uma celebridade faz referência ao filme Forks Over Knivesem relação à sua transição para o veganismo. Ozzy Osborne foi uma delas.
Desta vez, é o cantor e compositor Jason Mraz, vencedor de um Emmy e famoso pela canção “I’m Yours”. Ele escreveu em seu blog que sua nova dieta o faz sentir mais forte, em forma, mais saudável e produtivo. Ele recomendou o filme como uma trabalho que pode mudar sua vida.
Forks Over Knives examina como as doenças degenerativas modernas podem ser controladas ou até revertidas quando eliminamos comidas processadas e com ingredientes animais.

Por Lobo Pasolini (da Redação)
Fonte: ANDA

Crueldade na moda - O retrocesso da moda brasileira marca edição do SPFW 2012

Quem tem um pouco de conhecimento sobre moda percebeu que na edição de inverno do SPFW 2012, encerrada ontem (dia 24), boa parte dos estilistas se mostrou na contramão das tendências internacionais de produção e consumo, que cada vez mais valorizam a ética e o respeito para com os animais. Peles de chinchila e de raposa, entre outros animais, estavam em várias coleções.

Pedro Lourenço, um jovem que faz moda cruel, usou e abusou de peles verdadeiras. Foto: Roberto Filho / AgNews
Até a mais nova integrante da realeza inglesa, Kate Middleton, se recusou a participar da tradicional caça à raposa. Enquanto isso, estolas de raposa da coleção de Fause Haten desfilavam nas passarelas aqui do Brasil – um país tropical e sem tradição de casacos de pele. A família Lourenço (Reinaldo, Pedro e Glória Coelho) assumiu a inconsciência de seus talentos e levantou a bandeira em favor da retomada das peles verdadeiras. Já a Ellus, esse ano, quase acertou. Apresentou  um jeans resinado com aparência de couro que poderia inibir o uso do couro verdadeiro, mas também colocou na coleção um casaco de pele de chinchila.

Reinaldo Lourenço apresenta suas peles, moda cruel de pai pra filho. Foto: Agência Fotosite/Divulgação
É lamentável que um grupo de estilistas brasileiros defenda a decadente Cruel Fashion Industry que já foi banida de tradicionais passarelas europeias (berço das tendências mundiais). Quem resiste à ideia de banir o uso de peles, além da falta de consciência, continua vivendo no passado ou está apenas querendo se aproveitar da situação vendendo aos brasileiros, mais desinformados, artigos que lá fora já estão encalhados. E os dados econômicos podem confirmar isso:

Indústria da pele está em declínio no exterior. Foto: divulgação
Segundo o Centro das Indústrias de Couro do Brasil, houve uma redução de 2% nas exportações de 2011. Pode parecer pouco, mas na verdade é um valor bastante significativo levando-se em conta que esse mercado exportou US$ 2,5 bilhões de couro e peles no ano passado. A estimativa é de que as exportações caiam ainda mais. Ou seja, uma das saídas encontradas é escoar o material internamente. Assim, estilistas adquirem o couro e a pele por preços mais baixos (já que a indústria se encontra em declínio no Exterior) e vendem como se fossem artigos de luxo. No entanto, a morte e o sofrimento dos animais não passam despercebidos  por quem tem um pouco de conhecimento do assunto.
Não existe pele verdadeira sustentável

A raposa é um dos animais preferidos pela moda cruel.
Os animais explorados pela cruel indústria de peles têm mortes dolorosas e angustiantes. São eletrocutados, espancados ou têm o pescoço quebrado. São no mínimo quatro minutos de intensa dor e, muitas vezes, a pele deles é arrancada enquanto ainda estão vivos, num cenário de puro horror. Antes da morte passam seus dias insípidos dentro de pequenas gaiolas onde mal se mexem.
No entanto, alguns estilistas chegam a dizer que a pele de animal de cativeiro é “sustentável” num erro de interpretação dos mais grosseiros. Eles argumentam que são sustentáveis porque os animais não são retirados da natureza, mas criados para serem abatidos. Mas e a questão ética? Um animal de cativeiro compartilha a mesma dor e angústia que um que vive na floresta.
Ele não se torna imune ao sofrimento só porque foi mantido numa gaiola desde seu nascimento. Aliás,  o sofrimento nesse caso até dobra. Portanto, um animal mantido preso em péssimas condições de vida e abatido de forma cruel jamais fornecerá uma pele “sustentável”. Nenhum comércio envolvendo sofrimento pode ser considerado sustentável. É anti-ético, ultrapassado e desnecessário. E sua permanência no país só tem uma conotação: a moda brasileira está regredindo. Começou bem e atravessou fronteiras, mas atualmente está regredindo.

Vida e morte. Retrato da indústria de peles.
Alheios a tudo isso, estilistas que usam peles verdadeiras justificam suas crueldades com argumentos surreais. Pedro Lourenço, por exemplo, da nova safra de estilistas brasileiros, deveria apoiar a moda ética que está entre os valores de sua geração. No entanto, numa entrevista à Revista Marie Claire ele se disse apaixonado por peles e que soube  que as raposas criadas em cativeiro morrem “dormindo”. “Isso deve ser menos sofrido”, comentou na reportagem. Certamente ele nunca assistiu  vídeos de matadouro de chinchilas, raposas e outros animais e, muito menos, se deu ao trabalho de pisar num lugar desses para ver o que de fato acontece.
A inconsciência vem do berço. Reinaldo Lourenço, pai de Pedro, dá o péssimo exemplo. Declarou aos jornais essa semana que “a pele foi a primeira indumentária do homem, sem a qual ele não teria sobrevivido”.  Ocorre que o homem não está  mais no tempo das cavernas e que, nos primórdios de sua existência, também fazia muitas coisas que não precisa mais fazer nos dias de hoje. Por exemplo: ninguém mais faz fogo esfregando um pauzinho no outro.

Inverno tupininquin de Fause Haten trouxe peles. Foto: Agência Estado
O “casaco de visom”, objeto de desejo de atrizes internacionais décadas atrás, foi ressuscitado por Fause Haten. O estilista aposta que é tendência essa moda que hoje é duramente combatida por pessoas de bom senso e também de bom gosto em todo o mundo.

Clô Orozco da Huis Clos defende a moda cruel. Foto: divulgação
O desfile de crueldade não parou aí. A dona da marca Huis Clos, Clô Orozco, reafirmou que gosta de usar peles de animais em suas coleções. E disse, como se a legalidade justificasse a crueldade:  “Pago uma anuidade ao Ibama, uso pele certificada, e só de animais criados em cativeiro”. E completou: “Adoro pele natural: lontra, raposa, chinchila e até coelho, que dá para estampar a pele. Queria só ressaltar que são todos animais de cativeiro e essa é uma indústria que gera empregos.”
Na contramão da moda contemporânea temos ainda João Pimenta. O estilista diz que até pensou em usar couro sintético, mas quando viu que polui, preferiu usar o couro natural. E então fica a pergunta: onde está a pesquisa de novos tecidos reciclados, recicláveis e sustentáveis? Parece que usar receitas antigas e obsoletas é mais fácil que “criar” moda de fato.
Tudo evolui. A moda também evolui. Mas no Brasil tem andado pra trás com esses representantes da nossa moda. Infelizmente, temos também no país jornalistas de moda que continuam com os dois pés fincados no passado e elogiam sem parar essas coleções que nem sequer refletem os hábitos de vestimentas dos brasileiros. Casaco de pele? Próximo à linha do Equador? E como fica a questão ética? Não há luxo e nem beleza em peças confeccionadas com sofrimento.
Quase lá
O  estilista Alexandre Herchcovitch, vegetariano, diz que é contra o uso de peles de animais. “Não vejo necessidade”, afirmou ele, que usou material sintético em sua apresentação. Indagado sobre a utilização de couro em suas roupas, ele disse que ainda usa por “não ter achado um substituto à altura.” Herchcovitch foi visto circulando na Bienal com um selinho em que estava escrito “No Fur” (Pele Não).
O estilista Samuel Cirnanski não vê necessidade de usar peles. Ele usou um método de desfiar tecidos cuja textura dá a aparência de peles e plumas. “Em tempos em que não se pode usar peles, reutilizo tecidos que trazem o mesmo efeito visual”, explicou.
Moda ética

Stella com Paul McCartney. Estilista consciente e engajada na defesa dos animais.
A estilista Stella McCartney, filha de Paul McCartney, é um dos expoentes da moda livre de crueldade. Ela própria adentrou numa fazenda e filmou às escondidas como as raposas eram mortas. Algumas abanavam o rabinho ao serem retiradas das gaiolas numa inocente tentativa de “fazer amizade” e sair daquele suplício. Mas imediatamente eram mortas na frente de outras do mesmo recinto.
Vários vídeossobre o assunto estão disponíveis no Youtube e em sites que denunciam a indústria da pele.
Apoio da SPFW
A organização da SPFW deveria ser a primeira a incentivar o banimento das peles vrdadeiras dos desfiles. Não é questão de censura, mas de ética, pois estamos falando de vidas, de animais que passam terrível aflição e são mortos de forma bárbara. Ao invés de apresentar novas propostas,  a SPFW, graças a alguns estilistas, emperrou na estrada da moda.
Evolução
No Brasil houve um avanço em 2011. Numa demonstração de que estão respeitando os animmais e os seus consumidores que se manifestaram contra o uso de peles em seus produtos, a ArezzoColcci eIódice divulgaram um compromisso público de nunca mais usarem em suas coleções peles verdadeiras. A Arezzo foi além e disse que nem pele sintética faria parte de seus produtos. Na época, a marca, de maneira exemplar, recolheu seus artigos com pele de raposa e coelho das lojas.
Convite aos estilistas
A ANDA deixa aqui um convite formal para que estilistas que têm investido em peles assistam o documentário Skin Trade,  lançado no CineSESC, em São Paulo, no ano passado. O filme revela os bastidores da abjeta indústria de peles.
A produção foi feita em diversos locais e representa uma das maiores e mais importantes provas sobre as atrocidades praticadas pelo Cruel Fashion Industry.Veja o trailer.
*jornalista, escritora e conselheira do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Cades
Por Fátima Chuecco* (da  Redação)
Fonte: ANDA

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cientista afirma que cachorros podem se comunicar telepaticamente

Foto: DivulgaçãoAlgumas pessoas acreditam que conseguem manter uma relação tão forte com seus animais de estimação que poderiam entender a vontade deles, assim como o animal entender quando o dono está triste, feliz ou bravo, mesmo sem grandes demonstrações de humor. Para um pesquisador britânico, a ideia faz todo sentido no caso dos cães, já que eles teriam a capacidade de se comunicar telepaticamente.

O cientista Rupert Sheldrake, da Universidade de Cambridge, bateu de frente com a grande maioria dos cientistas e desenvolveu a teoria de que os os cachorros teriam a capacidade de formar uma uma conexão telepática com seus donos.

A partir disso, Sheldrake elaborou uma experiência onde monitorou os impulsos de uma mulher enquanto fazia compras. O mesmo foi feito com seu cachorro, que ficou em casa. Em um momento aleatório, o cientista pediu que a mulher voltasse para casa.

Cerca de onze segundos após o comando do pesquisador à mulher, o cachorro se levantou e foi para a porta de entrada da casa, onde aguardou a dona até que ela chegasse. Os passos da pesquisa foram registrados no relatório do cientista.

Segundo Sheldrake, os cães e seus donos estão conectados, mesmo à distância, pelo que ele chama de campo amórfico, um tipo de elástico invisível que uniria os impulsos cerebrais dos envolvidos. Ainda assim, a maioria dos cientistas não deu muita atenção às pesquisas do britânico, afirmando que o comportamento do animal pode ser explicado por hábitos ou ansiedade.

Fonte: SRZD

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cadela envenenada é salva após receber sangue de vizinha



Uma cachorrinha que ingeriu veneno de rato foi salva pela cadela da casa ao lado. Mo, de quatro anos de idade, passou muito mal depois de encontrar e comer toxinas deixadas no solo perto de sua casa, em Somerset, Inglaterra. O veneno de rato é um anticoagulante que pode causar hemorragia interna e levar o animal à morte.

Debbie Perry, a dona do animal, disse que a cachorrinha não estava nada bem. Mas, por sorte, uma outra cadela que mora na casa ao lado pôde ajudar, segundo conta o jornal The Sun.


A britânica, de 51 anos de idade, viu Mo trazendo o veneno na cor azul, mas pensou que o animal fosse capaz de se recuperar em casa. Quando percebeu que o estado de saúde da cadela estava piorando drasticamente, Debbie resolveu levá-la, às pressas, ao veterinário. Os exames mostraram que a contagem de células vermelhas do sangue havia caído para menos da metade do nível normal.

Sem uma transfusão de sangue, a cadela morreria em cerca de 24 horas. “Ela precisava de uma transfusão de emergência para sobreviver”, conta Debbie.


O banco de sangue animal mais próximo estava a mais de 200 quilômetros dali, então Debbie teve de recorrer à ajuda de amigos. Felizmente, uma vizinha, Catharine Butler, 50, concordou em deixar seu enorme cão, Molly, doar um litro de sangue para Mo. “Eles precisavam de um cachorro grande e calmo para doar sangue e salvar a vida de Mo, então, é claro que não hesitei.”, conta.

A cadela melhorou e, depois de dois dias, estava bem o suficiente para voltar para casa. A veterinária Charlotte Hilleary disse que precisou agir muito rápido. Ela explicou que os tipos de sangue dos caninos funcionam de forma diferente da dos humanos. ”Um cão pode receber uma transfusão de imediato, sem ensaio de tipo, desde que seja a primeira vez que o animal tenha sido submetido ao procedimento. Ou seja, se o cão nunca teve uma transfusão de sangue antes, os riscos de uma má reação a ele são muito baixos. Neste caso, sabíamos que era a primeira transfusão de Mo e ela estava tão mal que precisávamos agir rapidamente“, disse.

Fonte: Planeta Bicho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Crueldade sem fim: A verdade sobre os testes em animais

A utilização de cobaias em experimentos, além de ser uma prática cruel, põe em risco a saúde do ser humano
 
Gatos são obrigados a ingerir substâncias tóxicas, que podem causar convulsões e morte - Flickr/CC - TakenByTina
Gatos são obrigados a ingerir substâncias tóxicas, que podem causar convulsões e morte
Crédito: Flickr/CC - TakenByTin
 
Você acolhe um bichinho de estimação; um cãozinho, gatinho, coelhinho e até um ratinho. Eles são criados com muito amor e carinho, tem todo o conforto do mundo. Você é louco por ele e não consegue nem pensar em ficar sem sua companhia.

Agora, imagine seu animalzinho confinado, isolado, obrigado a ingerir produtos tóxicos até uma convulsão e morte.
É isso – e muito, muito mais - que acontece com milhões de animais nos laboratórios do mundo inteiro. Tudo em nome da ciência (ciência?)

Os testes em animais, além de serem extremamente cruéis, são dispensáveis para a fabricação segura de medicamentos, produtos de higiene, cosméticos e alimentos etc. Além de existirem métodos alternativos, os tais testes ainda põem em risco a saúde dos seres humanos.

são os animais mais usados nas pesquisas em virtude do baixo custo - Flickr/CC - ressaure
são os animais mais usados nas pesquisas em virtude do baixo custo
Crédito: Flickr/CC - ressaure

Homem não é igual a rato, gato, coelho, cão ou até mesmo macaco


Todas as espécies têm significativas diferenças entre si; anatômicas, fisiológicas, metabólicas. Portanto, experimentos em espécies diferentes da humana não são parâmetros para avaliar ou constatar o que quer que seja.

Exemplos disso não faltam. A vacina contra a Poliomielite foi testada primeiramente em macacos e, quando foi posta no mercado, causou a paralisia em 16 crianças e matou 6. Somente quando o vírus foi cultivado em células humanas é que se obteve o resultado esperado, ou seja, uma vacina que efetivamente prevenia a enfermidade. O próprio Albert Sabin, responsável pelo desenvolvimento da vacina, admitiu o erro e afirmou que os testes em animais atrasaram em 10 anos sua descoberta.

É sabido que substâncias como a morfina, sedativo para os humanos, causa excitação em gatos; a aspirina é fatal para os felinos e provoca defeitos congênitos em cães.

E por aí vai. São inúmeras substâncias cuja resposta é completamente diferente entre os animais usados como cobaias e o homem.

Para impedirem ganidos e gemidos, pesquisadores retiram as cordas vocais dos cães. Beagle é a raça mais usada por ser muito dócil - Flickr/CC - pietroizzo
Para impedirem ganidos e gemidos, pesquisadores retiram as cordas vocais dos cães. Beagle é a raça mais usada por ser muito dócil
Crédito: Flickr/CC - pietroizzo
Os testes mais comuns

Embora os experimentos tenham o nome genérico de vivissecção, que significa cortar um animal vivo, ela denomina toda intervenção que vise à observação de um determinado fenômeno.

O teste de Irritação Ocular é comumente aplicado em coelhos, e consiste em imobilizar os animais pelo pescoço e aplicar uma substância em seus olhos – que devem permanecer abertos – e deixar que ela haja por 18 dias. Não há aplicação de anestesia. Os efeitos na córnea incluem úlceras, hemorragia e cegueira.
Na verificação da Sensibilidade Cutânea, o animal é depilado e raspado na área onde se coloca a substância que se pretende analisar. É comum observar-se edemas e úlceras.

O DL50 é a ingestão forçada de substâncias através de sonda gástrica, mas pode também ser feita por via subcutânea, intravenosa, retal ou vaginal. O teste só é considerado válido quando 50 por cento dos indivíduos morrem. Verificam-se convulsões, hemorragia, lesões pulmonares e hepáticas. Cães e gatos estão entre os animais usados.

É importante dizer que ¾ de todos os experimentos são feitos sem anestesia. Cachorros, em geral, da raça beagle, são as cobaias preferidas e, para impedir ganidos e gemidos, suas cordas vocais são retiradas.
Vale lembrar também que, entre os produtos testados, estão o álcool e o tabaco, apesar de já estar mais do que provado que eles são nocivos à saúde humana.

Algumas alternativas

Há muitos métodos que prescindem de cobaias, como a utilização de células humanas mantidas in vitro. Além de ser mais rápido e de custo mais baixo, tem uma precisão não encontrada nos testes com outras espécies.

Coelhos são imobilizados pelo pescoço e forçados a, sem anestesia, ficar por 18 dias com produtos nocivos aos olhos - Flickr/CC – J.Gil
Coelhos são imobilizados pelo pescoço e forçados a, sem anestesia, ficar por 18 dias com produtos nocivos aos olhos
Crédito: Flickr/CC – J.Gil
Interesses econômicos

O uso de animais beneficia toda a cadeia envolvida no processo: fornecedores de ração, gaiolas e guilhotinas – sim, guilhotinas, pois chega um momento em que a vida desses seres indefesos não tem mais utilidade – criadores de cobaias, e os próprios pesquisadores.

Faça sua parte

É impossível, para quem tem e gosta de bichos, fechar os olhos para essa realidade. Não se pode ficar indiferente aos gritos surdos dos cães, e à tortura em geral de gatos, ratos, coelhos, macacos etc.
E você pode fazer a diferença se evitar não consumir produtos testados em animais.
No site da PEA (Projeto Esperança Animal), você pode conferir uma lista com os produtos que não fazem uso de cobaias. E, se a marca de sua preferência ainda se utiliza da vivissecção, escreva um e-mail e diga que não aprova essa prática.
Lembre-se: poderia ser o seu bichinho de estimação.

Fonte: PetMag